O bebé prematuro nasce com uma imaturidade dos seus órgãos e sistemas (respiração, controlo da temperatura, digestão, metabolismo, etc.), o que o torna mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados factores externos (como sejam a luz e o ruído). Fonte: Associação XXS prematuros
Ser prematuro é difícil. É querer nascer antes do tempo. É nascer quando não devia, antes das 37 semanas.
É importante o bebé continuar a desenvolver-se dentro do barriga da mãe, até perto das 40 semanas, quando estará já formado fisicamente e pronto a crescer no mundo. Mas às vezes, o corpo da mãe não tem condições de conseguir proteger o bebé, devido a factores de saúde da mãe ou do bebé e é preciso dar uma oportunidade ao bebé de sobreviver cá fora.
O bebé nasce e luta pela vida. É sabido que um bebé prematuro, não terá as mesmas hipóteses de sobrevivência de um outro bebé de termo. O seu corpo não desenvolveu o suficiente para viver fora da barriga de sua mãe, torna-se um bebé de risco. Começa a luta pela vida. Margarida, nasceu no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, às 25 semanas de gestação, enquanto os pais ainda jovens, emigrantes, procuram uma vida melhor. 410 gramas, era o peso que trazia no seu corpo frágil.
Durante 19 dias lutou pela vida, mas o seu corpo pequenino não aguentou tamanha luta. Ontem, dia 16, uma falência renal apoderou-se de Margarida. Fechou os olhos. Já não pode lutar mais. Agora pode descansar. É uma estrelinha no céu. Acredito!
Por muito que as hipóteses fossem remotas, teria 40 a 50% de sobrevivência, os pais da pequenina Margarida, mantiveram a esperança até ao último minuto. Era a filha deles. É contra natura os filhos irem primeiro que os pais, não devia ser assim. Mas foi e agora não há palavras neste mundo para apaziguar a dor daquela família. Tão pequenina... Tão frágil... Nenhum pai, nenhuma mãe, espera ver o/a seu/sua filho/a partir de forma tão prematura, mas era isso que Margarida era, uma bebé prematura, que não conseguia lutar de tão pequenina que era.
O bebé nasce e luta pela vida. É sabido que um bebé prematuro, não terá as mesmas hipóteses de sobrevivência de um outro bebé de termo. O seu corpo não desenvolveu o suficiente para viver fora da barriga de sua mãe, torna-se um bebé de risco. Começa a luta pela vida. Margarida, nasceu no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, às 25 semanas de gestação, enquanto os pais ainda jovens, emigrantes, procuram uma vida melhor. 410 gramas, era o peso que trazia no seu corpo frágil.
Durante 19 dias lutou pela vida, mas o seu corpo pequenino não aguentou tamanha luta. Ontem, dia 16, uma falência renal apoderou-se de Margarida. Fechou os olhos. Já não pode lutar mais. Agora pode descansar. É uma estrelinha no céu. Acredito!
Por muito que as hipóteses fossem remotas, teria 40 a 50% de sobrevivência, os pais da pequenina Margarida, mantiveram a esperança até ao último minuto. Era a filha deles. É contra natura os filhos irem primeiro que os pais, não devia ser assim. Mas foi e agora não há palavras neste mundo para apaziguar a dor daquela família. Tão pequenina... Tão frágil... Nenhum pai, nenhuma mãe, espera ver o/a seu/sua filho/a partir de forma tão prematura, mas era isso que Margarida era, uma bebé prematura, que não conseguia lutar de tão pequenina que era.
Hoje é o Dia Mundial da Prematuridade. Foi criado para sensibilizar a população para a problemática. Nascem mais bebés prematuros do que se pensa. Em todo o mundo, um em cada dez bebés nasce prematuro.
Deixo-vos agora com um vídeo emocionante publicado no ano passado, onde conta a história de um bebé, Ward Miles, de Ohio, prematuro, na sua luta pela vida. O vídeo começa com a sua mãe, pela primeira vez, às 15 semanas de vida de seu filho, a conseguir ter em seus braços o corpo pequenino de 700 gramas. A gravação é feita pelo pai do bebé ao longo do primeiro ano de vida.
Uma esperança para todos os pais que estão a passar pelo mesmo neste momento, que se torne uma inspiração para quem luta pela vida.
Um beijinho muito grande, cheio de força, para os pais da Margarida, Eugénia e Gonçalo.
Fotografia: Facebook do Dia Mundial da Prematuridade
Foi realmente uma pena a pequena Margarida não ter resistido depois de tanta luta. Havia mesmo muita esperança que a pequena resistisse.
ResponderEliminarMas também devemos dar valor ao nosso sistema de saúde que tem um boa taxa de sucesso de casos de bebes prematuros que resistem e que crescem saudáveis, e nesse aspecto somos um dos melhores países a nível mundial.